sábado, 6 de agosto de 2011

Cadernos de Laura II



Não quero teu sorriso, nem teu olhar.
Me intrigando, me roubando o sono.
Tu fostes um dia o que me motivava e hoje só me matas, pouco a pouco, descompassadamente.
Sem dó nem piedade. Indiferente.


E tu insistes em aparecer quando não quero, quando não posso pensar. Não em ti.
E eu não sei como dizer como me sinto.  
Perco meu tempo, em devaneios desnecessários, mas o pensamento é teu.


O triste se converteu em belo.
Só assim te mantenho perto de mim.
E por isso te sepultei na minha alma, no coração,como uma canção triste e eterna.
Infortúnio prazeroso.
Masoquismo necessário.


Em goles e tragos, culpo o coração.

7 comentários:

  1. muito bom, sinceramente...
    Teu melhor poema.

    Paloma

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  2. Uau.. Perfeito, viajei lendo todos os seus posts!
    Não gosto de olhar blogs, motivo muitas merdas que são postadas, mas o seu amei todos!

    A musica vai sair, você vai ver..

    Talvez até ja saiu, mas você achou "fraca", não sei não sua capacidade de criar esse "mundo" aqui, prar criar coisas fracas..
    Parabéns!

    Lúh Mendes

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